Rubinéia, fronteira de São Paulo com Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, durante a ditadura militar. Aparecido Galdino Jacintho é o líder religioso conhecido como o "profeta das águas". Em 1970 ele rezava com os fiéis à espera do Exército Nacional, que se juntaria ao Exército da Força Divina e partiria para o Mato Grosso do Sul com o objetivo de curar, praticar a justiça e a fraternidade, pregar a paz e impedir a construção da usina hidrelétrica de Ilha Solteira, que expulsaria toda a população local. Os fiéis foram reprimidos pelas forças militares, que prenderam Aparecido e o levaram para São Paulo. Lá ele fica a cargo de Sérgio Paranhos Fleury, um dos mais famosos torturadores do período.