"A Paixão Segundo G.H." é um filme dirigido por Luiz Fernando Carvalho, baseado na obra homônima de Clarice Lispector. O filme conta a história de G.H., uma mulher burguesa que decide fazer uma limpeza geral em seu apartamento. Durante essa tarefa, ela se depara com uma porta que leva a um quarto desconhecido, onde encontra a presença de uma barata. Essa descoberta desencadeia em G.H. uma série de reflexões existenciais profundas.
Conforme a história se desenrola, G.H. entra em um intenso confronto consigo mesma. Ela questiona sua identidade, suas crenças, seus desejos e sua relação com o mundo ao seu redor. A presença da barata se torna um símbolo da alteridade, que representa o Outro e tudo o que está além do controle humano.
Através de monólogos interiores e imagens simbólicas, o filme nos leva a explorar os limites da consciência e a dualidade do ser. G.H. se vê imersa em uma profunda paixão, que não é apenas amorosa, mas também um mergulho em sua própria essência e na essência da existência.
"A Paixão Segundo G.H." é um filme denso e carregado de metáforas, que explora temas como a identidade, a solidão, a busca pelo sentido da vida e a relação entre o ser humano e o mundo. Luiz Fernando Carvalho, conhecido por sua estética visual marcante, cria uma atmosfera poética e visceral, capturando a intensidade das experiências internas e os sentimentos profundos da protagonista.
No geral, "A Paixão Segundo G.H." é um filme que desafia o espectador a refletir sobre questões existenciais e a adentrar o universo interior de uma mulher em busca de autodescoberta e de conexão com o mundo ao seu redor.