Spotlight (no Brasil, Spotlight - Segredos Revelados e em Portugal, O Caso Spotlight) é um filme estadunidense de drama biográfico de 2015 dirigido por Tom McCarthy e escrito por McCarthy e Josh Singer. O filme foi estrelado por Mark Ruffalo, Michael Keaton, Rachel McAdams, John Slattery, Stanley Tucci, Brian d'Arcy James, Liev Schreiber e Billy Crudup.
Spotlight trata da investigação, por uma equipe do jornal The Boston Globe, dos casos de abuso sexual e pedofilia por membros da arquidiocese católica de Boston. Esta investigação recebeu o Prémio Pulitzer de Serviço Público em 2003. No Brasil, o Observatório da Imprensa publicou uma série de debates sobre o filme, questionado os valores e o comportamento do jornalismo na atualidade.
Em 2001, o jornal The Boston Globe contrata um novo editor, Marty Baron (Liev Schreiber). Baron reúne-se com Walter Robinson (Michael Keaton), editor do time Spotlight ("Holofote"), uma pequena equipe que pesquisa durante meses para produzir artigos investigativos. Baron lê uma coluna sobre um advogado, Mitchell Garabedian (Stanley Tucci), que diz que o Arcebispo de Boston, Cardeal Law (Len Cariou), sabia que o padre John Geoghan estava abusando sexualmente de crianças e não fez nada a respeito; Baron demanda que o time Spotlight investigue o caso. O jornalista Michael Rezendes (Mark Ruffalo) entra em contato com Garabedian, que inicialmente recusa-se a ser entrevistado. Rezendes diz que faz parte de uma equipe investigativa do jornal e pressiona-o a colaborar.
Inicialmente acreditanto que a história era somente de um padre que havia sido relocado várias vezes, o time Spotlight descobre um padrão de abuso de crianças por padres em Massachusetts, e um acobertamento pela Arquidiocese de Boston. Através de um homem que lidera uma associação de vítimas, eles ampliam a busca para 13 padres; este diz que já havia enviado todo o material para o jornal há alguns anos atrás, mas foi ignorado. Através de um ex-padre que trabalhava com a reabilitação de padres pedófilos, eles descobrem que o número de padres pode chegar a 90. Após pesquisas, eles montam uma lista com 87 padres suspeitos e começam a procurar as vítimas. Quando ocorrem os ataques de 11 de setembro, o time é forçado a parar a investigação, que é retomada quando Garabedian conta a Rezendes que existem documentos públicos que provam que o Cardeal Law sabia dos problemas e os ignorou. Após o jornal ganhar uma ação judicial para que ainda mais documentos venham a público, o time Spotlight finalmente começa a redigir a história, e planeja publicá-la no início de 2002.
Quando eles estão prestes a publicar, Robinson confessa que ele chefiava a equipe que, em 1993, recebeu uma lista de padres pedófilos, mas não investigou; Baron, mesmo assim, diz que o trabalho dele com a equipe Spotlight é importante. A história é impressa na primeira página com um link para os documentos que expõem o Cardeal Law, e um número de telefone pedindo que vítimas de padres pedófilos os denunciem. Na manhã seguinte, a pequena redação do time Spotlight é inundada por ligações de vítimas querendo contar suas histórias.